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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Portugal News - aicep Portugal Global - Entrevista a Ilídio Serôdio

Revista de Imprensa Nacional
Macroeconomia
Competitividade: Portugal desce três lugares no ranking. Portugal desceu três lugares no índice global de competitividade, ocupando agora a 43.ª posição entre 134 países, mas manteve-se na 17.ª posição no contexto da União Europeia, de acordo com o relatório do Fórum Económico Mundial ontem divulgado. O país acompanhou a tendência europeia que, segundo este ranking, sofreu uma estagnação global.
[09-10-2008] [ Jornal de Notícias ]

Esta descida na tabela não é vista com preocupação por parte dos agentes económicos. Ilídio Serôdio, da Proforum - Associação para o Desenvolvimento da Engenharia, explica que "mais do que descermos, houve dois países (Bahrain e Omã) que subiram e um terceiro (Brunei) que passou a integrar a lista", ocupando o 39.º lugar. "Tendo em conta o contexto actual, podia ser pior", acrescenta. Em termos globais, a competitividade em Portugal mantém-se sólida, ainda segundo os dados do Relatório de Competitividade Global 2008-2009. No entanto, o país continua a ter uma classificação negativa em áreas como a estabilidade macroeconómica, a eficiência dos mercado de bens e do trabalho e a sofisticação dos negócios. Por outro lado, e "ao contrário do que seria de esperar, nas áreas da educação e da saúde aparecemos bem classificados", salienta Ilídio Serôdio. Para o coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho, "Portugal consolidou, no último ano, a posição competitiva e está a actuar estruturalmente em áreas, por exemplo, ao nível do código laboral, que lhe vão permitir melhorar e ter um ambiente mais favorável ao nível dos negócios".Ilídio Serôdio, por seu lado, refere que "os portugueses devem apostar na Ásia e na América Latina, economias que não estão a ser tão afectadas pela actual crise financeira", embora sublinhando que "é difícil fazer previsões para 2009". "Dificilmente os países da União Europeia e os Estados Unidos conseguirão sair desta crise nos próximos 12 meses", vaticina.
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